terça-feira, 19 de novembro de 2013

DICA DE LEITURA!

Memórias Póstumas de Brás Cubas


Ficheiro:Dona Plácida por Portitnari.jpg
Memórias Póstumas de Brás Cubas é um romance escrito por Machado de Assis, desenvolvido em princípio como folhetim, de março a dezembro de 1880, na Revista Brasileira, para, no ano seguinte, ser publicado como livro, pela então Tipografia Nacional.
O livro marca um tom cáustico e novo estilo na obra de Machado de Assis, bem como audácia e inovação temática no cenário literário nacional, que o fez receber, à época, resenhas estranhadas. Confessando adotar a "forma livre" de Laurence Sterne em seu Tristram Shandy (1759-67), ou de Xavier de Maistre, o autor, com Memórias Póstumas, rompe com a narração linear e objetivista de autores proeminentes da época como Flaubert e Zola para retratar o Rio de Janeiro e sua época em geral com pessimismo, ironia e indiferença — um dos fatores que fizeram com que fosse amplamente considerada a obra que iniciou o Realismo no Brasil
Memórias Póstumas de Brás Cubas retrata a escravidão, as classes sociais, o cientificismo e o positivismo da época, chegando a criar, inclusive, uma nova filosofia, mais bem desenvolvida posteriormente em Quincas Borba (1891) — o Humanitismo, sátira à lei do mais forte. Críticos escrevem que, com esse romance, Machado de Assis precedeu elementos do Modernismo e do realismo mágico de escritores como Jorge Luis Borges e Julio Cortázar, e, de fato, alguns autores chamam-na "primeira narrativa fantástica do Brasil". O livro influenciou pequenos escritores como John Barth,Donald Barthelme e Ciro dos Anjos e é notado como uma das obras mais revolucionárias e inovadoras da literatura brasileira. Mesmo depois de mais de um século de sua publicação original, ainda tem recebido inúmeros estudos e interpretações, adaptações para diversas mídias e traduções para outras línguas.

domingo, 2 de junho de 2013

Guarup

A história começa no início do governo de Getúlio Vargas, na década de 1950, e vai até o golpe militar de 1964, com as primeiras perseguições e torturas da ditadura militar. A maior parte da narrativa se dá nas reservas indígenas do Xingu, onde o protagonista, padre Nando, irá aos poucos se integrar à dura realidade local. 

Quando ainda vivia em um mosteiro, Nando conhece Francisca e seu noivo, Levindo. O jovem acaba se apaixonando por Francisca e teme não conseguir mais cumprir seus votos de castidade quando fosse viver com os índios do Xingu. Então, uma amiga inglesa de Nando, Winifred, oferece-se a ele. Após ter sua primeira relação sexual, Nando está pronto para seguir seu caminho.

Antes de ir ao Xingu, Nando passa pelo Rio de Janeiro, onde conhece diversas pessoas ligadas ao Serviço de Proteção aos Índios (SPI). Junto ao chefe Ramiro e os outros, Nando se entrega às drogas (o éter das festas regadas a lança-perfume que eles faziam) e ao sexo. Porém, nem tudo é só festa e Fontoura, chefe do Posto Capitão Vasconcelos (Xingu), conta a Nando a dura realidade dos índios na região do Xingu: a pobreza e as doenças que assolavam a população indígena, fruto de uma ganância que lhes roubou as terras e a tranquilidade. 

Do Rio de Janeiro, Nando parte para o Xingu. A época era 1954, em plena fase do atentado contra Carlos Lacerda e dos últimos momentos do governo de Getúlio Vargas. Há uma grande expectativa na inauguração do Parque Nacional do Xingu, algo que Vargas já estava prometendo há muito tempo. Enquanto isso há a preparação de um grande ritual, o “quarup” - festa indígena aos mortos, que constitui em uma série de cerimônias ritualísticas, de caça e de pesca. Entre estes festejos todos, chega a notícia do suicídio de Vargas e com a morte do presidente, também se vai a esperança de ver o Parque se tornar realidade. 

Anos depois, os integrantes do Serviço de Proteção aos Índios, Nando e Francisca voltam a se reencontrar no Xingu. Francisca havia retornado da Europa e estava solteira, sou noivo foi morto pela polícia. Ao se reencontrarem, renasce o amor de Nando, mas dessa vez Francisca corresponde aos desejos dele. Então, os dois se amam no centro da floresta virgem, em meio a orquídeas coloridas.

O grupo segue em frente em uma expedição pelo Xingu, cada um com sua obsessão. Após enfrentarem fome, risco de vida, furtos, tribos ferozes ou doentes e famintas, o grupo chega ao centro geográfico. Destruído pelo alcoolismo, Fontoura morre com o rosto em cima de um grande formigueiro após perder as esperanças de salvar os índios. 

Nando renuncia ao sacerdócio e volta a Pernambuco com Francisca, que passa a trabalhar na alfabetização de camponeses. Ela leva a Pernambuco a terra do centro geográfico para cumprir uma promessa feita a Levindo. Com isso, Francisca resolve abandonar Nando em memória de seu noivo falecido.

Neste momento, a história está no governo de Miguel Arraes em Pernambuco e as luta dos camponeses, liderada por Januário, ganha força. Nando resolve ajudar o movimento. Com o golpe militar de 1964, o presidente João Goulart é deposto e Arraes afastado. Os líderes dos movimentos são perseguidos e diversas prisões feitas, inclusive a de Nando. Na cadeia, Nando passa por interrogatórios e sofre diversas torturas, principalmente torturas morais.

Ao ser solto, Francisca já havia partido novamente para a Europa. Nando resolve morar em uma casa de praia que foi deixada de herança por seus pais e se entrega a uma vida de amor carnal. Ele então passa a amar todas as mulheres: feias, prostitutas, mulheres abandonadas. Acredita que deve amar a todas e tenta convencer outros a também o fazer, de forma que vários pescadores se juntam a ele. Enquanto isso, seus antigos companheiros de luta política estão organizando um novo movimento revolucionário, mas desta vez no sertão nordestino.

No décimo aniversário da morte de Levindo, Nando resolve comemorar a data com uma espécie de “quarup”. Ele reúne, então, seus antigos companheiros de lutas políticas, os pescadores, prostitutas e amigos para o grande jantar. Este ritual acontece simultaneamente à grande Marcha da Família com Deus pela Liberdade (nome comum de uma série de manifestações públicas organizadas por setores conservadores da sociedade, contra os protestos da população que era contra a ditadura militar), que invadem a festa junto com a polícia. Muitos são presos, outros fugem e Nando é espancado quase até a morte.

Socorrido por dois amigos, uma prostituta e um antigo companheiro de luta, Nando é levado para a casa do padre Hosana. Após se recuperar, ele resolve partir para o sertão e voltar às lutas. Antes de partir, Nando passa em sua casa e encontra cartas de Francisca. Após matar alguns guardas que estavam de tocaia o esperando, Nando parte de Recife. Então, ele explica a Manuel, seu companheiro de luta, que Francisca já não é mais uma mulher de carne e osso, ela era o “centro de Francisca”. Nando, obrigado a mudar de nome, adota o nome de Levindo. 

Lista de personagens
Nando: protagonista do romance. Padre que abandona a vida religiosa para se dedicar a lutas sociais.
Francisca: jovem burguesa por quem Nando se apaixona. Para não se juntar nas lutas pelos camponeses, é mandada para Europa por seus pais.
Levindo: noivo de Francisca. Jovem revolucionário, morre atingido pela polícia.
Ramiro: chefe do Serviço de Proteção aos Índios. Formado em Farmacologia e filho de médico, acredita que a curar as doenças dos índios é a solução para todos os problemas delas.
Fontoura: chefe do Posto de Proteção Vasconcelos, no Xingu. Sonha em ver os índios protegidos com a criação do Parque Nacional do Xingu.
Manuel Tropeiro: companheiro de luta de Nando.
Leslie e Winifred: pesquisadores ingleses amigos de Nando.

Semana de Arte Moderna

Semana de Arte Moderna de 1922, realizada em São Paulo, no Teatro Municipal, de 11 a 18 de fevereiro, teve como principal propósito renovar, transformar o contexto artístico e cultural urbano, tanto na literatura, quanto nas artes plásticas, na arquitetura e na música. Mudar, subverter uma produção artística, criar uma arte essencialmente brasileira, embora em sintonia com as novas tendências européias, essa era basicamente a intenção dos modernistas.
Durante uma semana a cidade entrou em plena ebulição cultural, sob a inspiração de novas linguagens, de experiências artísticas, de uma liberdade criadora sem igual, com o conseqüente rompimento com o passado. Novos conceitos foram difundidos e despontaram talentos como os de Mário e Oswald de Andrade na literatura, Víctor Brecheret na escultura e Anita Malfatti na pintura.
O movimento modernista eclodiu em um contexto repleto de agitações políticas, sociais, econômicas e culturais. Em meio a este redemoinho histórico surgiram as vanguardas artísticas e linguagens liberadas de regras e de disciplinas. A Semana, como toda inovação, não foi bem acolhida pelos tradicionais paulistas, e a crítica não poupou esforços para destruir suas idéias, em plena vigência da República Velha, encabeçada por oligarcas do café e da política conservadora que então dominava o cenário brasileiro. A elite, habituada aos modelos estéticos europeus mais arcaicos, sentiu-se violentada em sua sensibilidade e afrontada em suas preferências artísticas.
A nova geração intelectual brasileira sentiu a necessidade de transformar os antigos conceitos do século XIX. Embora o principal centro de insatisfação estética seja, nesta época, a literatura, particularmente a poesia, movimentos como o Futurismo, o Cubismo e oExpressionismo começavam a influenciar os artistas brasileiros. Anita Malfatti trazia da Europa, em sua bagagem, experiências vanguardistas que marcaram intensamente o trabalho desta jovem, que em 1917 realizou a que ficou conhecida como a primeira exposição do Modernismo brasileiro. Este evento foi alvo de escândalo e de críticas ferozes de Monteiro Lobato, provocando assim o nascimento da Semana de Arte Moderna.
O catálogo da Semana apresenta nomes como os de Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Yan de Almeida Prado, John Graz, Oswaldo Goeldi, entre outros, na Pintura e no Desenho; Victor Brecheret, Hildegardo Leão Velloso e Wilhelm Haarberg, na Escultura; Antonio Garcia Moya e Georg Przyrembel, na Arquitetura. Entre os escritores encontravam-se Mário e Oswald de Andrade, Menotti Del Picchia, Sérgio Milliet, Plínio Salgado, e outros mais. A música estava representada por autores consagrados, como Villa-Lobos, Guiomar Novais, Ernani Braga e Frutuoso Viana.
Em 1913, sementes do Modernismo já estavam sendo cultivadas. O pintor Lasar Segall, vindo recentemente da Alemanha, realizara exposições em São Paulo e em Campinas, recepcionadas com uma certa indiferença. Segall retornou então à Alemanha e só voltou ao Brasil dez anos depois, em um momento bem mais propício. A mostra de Anita Malfatti, que desencadeou a Semana, apesar da violenta crítica recebida, reunir ao seu redor artistas dispostos a empreender uma luta pela renovação artística brasileira. A exposição de artes plásticas da Semana de Arte Moderna foi organizada por Di Cavalcanti e Rubens Borba de Morais e contou também com a colaboração de Ronald de Carvalho, do Rio de Janeiro. Após a realização da Semana, alguns dos artistas mais importantes retornaram para a Europa, enfraquecendo o movimento, mas produtores artísticos como Tarsila do Amaral, grande pintora modernista, faziam o caminho inverso, enriquecendo as artes plásticas brasileiras.
A Semana não foi tão importante no seu contexto temporal, mas o tempo a presenteou com um valor histórico e cultural talvez inimaginável naquela época. Não havia entre seus participantes uma coletânea de idéias comum a todos, por isso ela se dividiu em diversas tendências diferentes, todas pleiteando a mesma herança, entre elas o Movimento Pau-Brasil, o Movimento Verde-Amarelo e Grupo da Anta, e o Movimento Antropofágico. Os principais meios de divulgação destes novos ideais eram a Revista Klaxon e a Revista de Antropofagia.
O principal legado da Semana de Arte Moderna foi libertar a arte brasileira da reprodução nada criativa de padrões europeus, e dar início à construção de uma cultura essencialmente nacional

quinta-feira, 9 de maio de 2013

ENEM vem aí !

Aqui estão dois sites que podem ajudar você a se preparar para a prova que é mais esperada pelos jovens que anseiam entrar numa universidade! Deem uma olhada. Textos, fotos, livros, regras básicas. Tudo de português e literatura pra você. Sempre estaremos postando coisas sobre o ENEM para se manterem informados. Fiquem atentos.

http://www.portuguesnoenem.com.br/literatura/
http://www.portuguesnoenem.com.br/gramatica/

E então?


Em resumo: O modernismo


Modernismo no Brasil
 foi um amplo movimento cultural que repercutiu fortemente sobre a cena artística e a sociedade brasileira na primeira metade do século XX, sobretudo no campo da literatura e das artes plásticas. O movimento no Brasil foi desencadeado a partir da assimilação de tendências culturais e artísticas lançadas pelas vanguardas europeias no período que antecedeu a Primeira Guerra Mundial, como o Cubismo e o Futurismo.1 As novas linguagens modernas colocadas pelos movimentos artísticos e literários europeus foram aos poucos assimiladas pelo contexto artístico brasileiro, mas colocando como enfoque elementos da cultura brasileira. Considera-se a Semana de Arte Moderna, realizada em São Paulo, em 1922, como ponto de partida do modernismo no Brasil

Vanguadas que influenciaram

Cubismo
Futurismo
Dadaismo
Surrealismo
Expressionismo

Primeira Geração modernista (1922 a 1930)

O movimento modernista no Brasil contou com duas fases: a primeira foi de 1922 a 1930 e a segunda de 1930 a 1945. a primeira fase caracterizou-se pelas tentativas de solidificação do movimento renovador e pela divulgação de obras e ideias modernistas.
Entre os fatos mais importantes, destacam-se a publicação da revista Klaxon, lançada para dar continuidade ao processo de divulgação das ideias modernistas, e o lançamento de quatro movimentos culturais: o Pau-Brasil, o Verde-Amarelismo, a Antropofagia e a Anta.


Principais autores

MÁRIO Raul DE Morais ANDRADE (1893 – 1945)
José OSWALD DE Souza ANDRADE (1890-1954)

domingo, 7 de abril de 2013

Macunaíma

Macunaíma é um livro de 1928 do escritor brasileiro Mário de Andrade, considerado um dos grandes romances modernistas do Brasil.A personagem-título, um herói sem nenhum caráter (anti-herói), é um índio que representa o povo brasileiro, mostrando a atração pela cidade grande de São Paulo e pela máquina. A frase característica da personagem é "Ai, que preguiça!". Como na língua indígena o som "aique" significa "preguiça", Macunaíma seria duplamente preguiçoso. A parte inicial da obra assim o caracteriza: "No fundo do mato-virgem nasceu Macunaíma, herói de nossa gente. Era preto retinto e filho do medo da noite."A obra é considerada um indianismo moderno e é escrita sob a ótica cômica. Critica o Romantismo, utiliza os mitos indígenas, as lendas, provérbios do povo brasileiro e registra alguns aspectos do folclore do país até então pouco conhecidos (rapsódia). O livro possui estrutura inovadora, não seguindo uma ordem cronológica (i.e. atemporal) e espacial. É uma obra surrealista, onde se encontram aspectos ilógicos, fantasiosos e lendas. Apresenta críticas implícitas à miscigenação étnica (raças) e religiosa (catolicismo, paganismo, candomblé) e uma critica maior à linguagem culta já vista no Brasil.Em Macunaíma, Andrade tenta escrever um romance que represente o multi-culturalismo brasileiro. A obra valoriza as raízes brasileiras e a linguagem dos brasileiros, buscando aproximar a língua escrita ao modo de falar paulistano. Mário de Andrade tinha uma ideia de uma "gramatiquinha" brasileira que desvincularia o português do Brasil do de Portugal, o que, segundo ele, vinha se desenrolando no país desde o Romantismo. Ao longo da obra são comuns as substituições de "se" por "si", "cuspe" por "guspe", entre outras.


Oração Subordinada Substantiva

Um período pode ser composto por coordenação ou por subordinação. Quando é composto por coordenação, as orações possuem uma independência estrutural, podendo vir separadamente sem prejuízo. Já no período composto por subordinação, as orações são dependentes entre si por meio de suas estruturas.
Há três tipos de orações subordinadas: As substantivas, as adjetivas e as adverbiais. Trataremos aqui especificamente sobre o primeiro tipo:
Orações Subordinadas Substantivas
São orações que exercem a mesma função que um substantivo, na estrutura sintática da frase.
Exemplo 1:
A menina quis um sorvete. (período simples)
A menina = sujeito;
Quis = verbo transitivo direto;
Um sorvete = objeto direto;
Temos duas posições na frase anterior em que podemos usar um substantivo: o sujeito (menina) e o objeto direto (sorvete). Nessas mesmas posições podem aparecer, em um período composto, orações subordinadas substantivas.
Dependendo de onde elas apareçam e da função que elas exerçam, poderemos classificar como Subjetiva (função de sujeito) ou como Objetiva direta (função de objeto direto).
Sendo assim, notamos que:
A menina quis que eu comprasse sorvete. (período composto)
A menina = sujeito;
Quis = verbo transitivo direto;
Que eu comprasse sorvete = Oração subordinada substantiva Objetiva direta
E ainda em:
Quem me acompanhava quis um sorvete. (período composto)
Quem me acompanhava = oração subordinada subjetiva;
Quis = verbo transitivo direto;
Um sorvete = Objeto direto;
Além das posições de sujeito e objeto direto, as orações subordinadas substantivas podem exercer a função de um predicativo, de um objeto indireto, de um aposto e de um complemento nominal.
Portanto podemos ter oração subordinada substantiva de 6 tipos:
1. Subjetiva: ocupa a função de sujeito.
Exemplos:
- É preciso que o grupo melhore.
Verbo de Ligação + predicat. + O. S. S. Subjetiva
- É necessário que você compareça à reunião.
VL + predicat. O. S. S. Subjetiva
- Consta que esses homens foram presos anteriormente.
VI + O. S. S. Subjetiva
- Foi confirmado que o exame deu positivo.
Voz passiva O. S. S. Subjetiva
2. Predicativa: ocupa a função do predicativo do sujeito.
Exemplos:
- A dúvida é se você virá.
Suj. + VL + O. S. S. Predicativa
- A verdade é que você não virá.
Suj. + VL + O. S. S. Predicativa
3. Objetiva Direta: ocupa a função do objeto direto. Completa o sentido de um Verbo Transitivo Direto.
Exemplos:
- Nós queremos que você fique.
Suj. + VTD + O. S. S. Obj. Direta
- Os alunos pediram que a prova fosse adiada.
Sujeito + VTD + O. S. S. Objetiva Direta
4. Objetiva Indireta: ocupa a função do objeto indireto.
Exemplos:
- As crianças gostam (de) que esteja tudo tranqüilo.
Sujeito + VTI + O. S. S. Objetiva Indireta
- A mulher precisa de que alguém a ajude.
Sujeito + VTI + O. S. S. Obj. Indireta
5. Completiva Nominal: ocupa a função de um complemento nominal.
Exemplos:
- Tenho vontade de que aconteça algo inesperado.
Suj. + VTD + Obj. Dir. + O. S. S. Completiva Nominal
- Toda criança tem necessidade de que alguém a ame.
Sujeito + VTD + Obj. Dir. + O. S. S. Comp. Nom.
6. Apositiva: ocupa a função de um aposto.
Exemplos:
- Toda a família tem o mesmo objetivo: que eu passe no vestibular.
Sujeito + VTD + Objeto Direto + O. S. S. Apositiva

segunda-feira, 25 de março de 2013

A estética impressionista



Ao contrários das escolas literárias predecessoras - Romantismo, Realismo, Naturalismo -, o Pré-Modernismo não seguia uma "fórmula". Os escritores desse período mesclam em suas obras características das escolas literárias anteriores. O poeta Augusto dos Anjos, por exemplo, unia em seus poemas o pessimismo da segunda geração romântica com cientificismo do Realismo. Como outro exemplo temos Lima Barreto, que uniu em "Triste Fim de Policarpo Quaresma" o nacionalismo ufanista da primeira geração romântica com a visão realista da sociedade, típica do Realismo.
Lima Barreto criticou no livro "Triste Fim de Policarpo Quaresma" o nacionalismo/patriotismo exacerbado do romantismo. Lendo o livro você perceberá que o protagonista, Policarpo Quaresma, é ridiculamente patriota: só come e bebe alimentos de origem nacional, além de desprezar os importados, assimila ao seu dia-a-dia comportamentos do povo Tupi, como chorar escandalosamente quando um familiar volta para casa entre outros.
Chamamos de Pré-Modernismo a essa fase de transição literária entre as escolas anteriores e a ruptura dos novos escritores com as mesmas. Na Bahia, ocorre a famosa “Revolta de Canudos”, que inspirava a obra “Os Sertões” do escritor Euclides da Cunha. Em 1910, a rebelião “Revolta da chibata” era liderada por João Cândido, o “Almirante Negro”, contra os maus tratos vividos na Marinha. Os principais escritores pré-modernistas são: Euclides da Cunha, Lima Barreto, Monteiro Lobato, Graça Aranha e Augusto dos Anjos. Os marcos literários são, especialmente, o já citado “Os Sertões”, de Euclides da Cunha, e Canaã, de Graça Aranha. O Pré-Modernismo não chega a ser considerado uma “escola literária”, pois não há um grupo de escritores que seguem a mesma linha temática ou os mesmos traços literários.

terça-feira, 19 de março de 2013

O movimento pioneiro da arte e cultura


Eis aqui um dos mais conhecidos e reconhecidos temas da literatura: As vanguardas europeias. Movimento tal qual fez com que o mundo se revolucionasse de tal forma a ponto de ocorrerem mudanças em setores não só literários, mas como artísticos, econômicos e outros demais. O próprio movimento de secularização do estado e da sociedade, iniciado com a revolução francesa e aprofundada com a revolução de 1848, fez com que os novos rumos temáticos e estéticos fosses buscados não só pelos artistas, mas também pelos literatos, opondo-se assim às tendências vigentes, principalmente no campo da arte. O clima estava propicio para o surgimento das novas concepções artísticas sobre e realidade. Surgiram inúmeras tendências na arte, principalmente manifestos advindos do contraste social: de um lado a burguesia eufórica pela emergente economia industrial e, de outro lado, a marginalização e descontentamento da classe proletária e a intensificação do desemprego. Sim, isso diz respeito a queda da valores de Nova Iorque. Os movimentos culturais desse período, responsáveis por uma série de manifestos, são: Futurismo, Expressionismo, Cubismo, Dadaísmo, Surrealismo, chamados de vanguardas europeias. Temos como principais artistas dessa época Pablo Picasso, Salvador Dali, Franz Marc, Apollinaire, Juan Griss. 
Com isso resume-se o principal movimento artístico-literário que já foi realizado no mundo e que acarretou diversas mudanças para a sociedade, fazendo com que chegássemos hoje onde estamos. 


quarta-feira, 13 de março de 2013

A primeira letra.


Primeiramente deixo claro que a criação deste blog é para fins pedagógicos, onde serão colocados postagens, imagens, textos, vídeos e o que mais for conveniente a fim de trazer a todos um novo e interativo meio de conhecimento para não só adolescentes, mas universitários, professores e todos que estiverem abertos para novas ideias da língua portuguesa, querendo desvendá-la cada vez mais. É com toda certeza que aceitamos comentários, opiniões, pedidos de ajudas, textos que podem ser vinculados ao tema central do blog que abrange também a literatura e tudo mais que for de bom grado aos leitores.
Sejam bem vindos ao mundo das letras, das palavras, das vírgulas, das exclamações e interrogações. Seja bem vindo ao mundo que lhe está a mostra, só não espere dele um ponto final.

Atenciosamente, duas outras amantes da língua.